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O cardeal recordou que atualmente cerca de 30% dos centros de tratamento de HIV/AIDS no mundo são católicos e destacou as principais ações da Igreja neste âmbito: a promoção de campanhas de sensibilização, programas de prevenção e educação sanitária, cuidado com os órfãos, distribuição de medicamentos e alimentos, assistência domiciliar, hospitais, centros, comunidades terapêuticas e de assistência ao doente, colaboração com os governos, cuidado com os carcerários, cursos de catequese, elaboração de sistemas de ajuda pela internet e instituição de grupos de apoio ao doente.
“Gostaria, na presença de tantos ministros influentes e responsáveis da saúde, de fazer um apelo à comunidade internacional, aos Estados e aos doadores: forneçamos logo, aos doentes de AIDS, um tratamento gratuito e eficaz! Que seja concentido o acesso universal à saúde! Façamos a partir das mães e das crianças”, enfatizou.
Em nome do Papa Bento XVI, Dom Bertone pediu pelos tantos sofredores e doentes que não têm voz pedindo mais empenho para responder às necessidades.
O secretário de Estado salientou que estudos da Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmam que o acesso universal ao tratamento é possível de ser alcançado, cientificamente e economicamente.
“Não é uma utopia: é possível Na África como na Europa, temos o dever de chegar a todas as mulheres grávidas soropositivas, administrar a terapia anti-retroviral, que possa dar à luz uma criança livre de AIDS e fazê-la crescer com acompanhamento materno”, reforçou.
Por fim, Dom Bertone afirmou que não é possível conceber um acesso ao tratamento para todos sem considerar a fraqueza - inclusive econômica - da maioria dos povos africanos e mulheres. Há necessidade de acesso gratuito aos cuidados
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