Dados Sobre Aids Sugerem Avanço no Controle da Doença

O Brasil aparece como um dos grandes destaques no relatório anual do Unaids, o programa das Nações Unidas dedicado ao combate à Aids, apresentando quadro no qual entre 60% e 79% dos infectados com o vírus têm acesso a tratamento. Divulgado na última segunda-feira, o levantamento indica que o governo brasileiro tem investido seus recursos adequadamente nos lugares certos, adotando as estratégias mais corretas. Por isso mesmo, é tido como exemplo a ser seguido por outras nações a iniciativa brasileira voltada ao acompanhamento de pacientes acometidos pela doença. Ainda de acordo com o Unaids, o Brasil encontra-se na vanguarda em termos de garantia ao acesso à prevenção do HIV e a serviços de tratamento para os mais vulneráveis e marginalizados. Tudo isso, é bom deixar claro, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), tão execrado por quem geralmente não conhece a fundo como se dá o seu funcionamento. Somente em 2008, cita o documento da ONU, foram investidos US$ 600 milhões de na prevenção e tratamento da Aids em nosso País. A situação do Brasil é emblemática, mas as informações trazidas no documento da Unaids sugerem também avanços no que diz respeito ao combate à doença em outras partes do mundo.

Segundo a ONU, os números de novas infecções continuam diminuindo e mais pessoas recebendo tratamento, estimando-se que no ano passado medicamentos salvaram a vida de cerca de 700 mil soropositivos. Diante disso, cada vez mais se aventa a possibilidade de avanços que permitam o controle considerável dos registros de casos. Mesmo com os dados positivos, porém, ainda é grave a situação verificada na África Subsaariana, que continua a ser a região mais afetada pelo HIV. No ano passado cerca de 68% das pessoas infectadas com o vírus viviam nesta região.

É óbvio que é cedo para baixarmos a guarda em relação à doença. Muito ao contrário, devem-se agora, principalmente, serem consolidados os avanços registrados. O mundo caminha célere para boas novas no âmbito do HIV, mas para que isso se concretize, nunca é demais reforçar a prevenção por meio da informação. Se os dados revelados pela ONU nos colocam números positivos, são poucos, enquanto o homem não tiver o controle total dessa enfermidade que tantas famílias já enlutou pelo mundo
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